25 de janeiro de 2018

A banca e o setor fintech unem esforços para enfrentar o novo quadro regulamentar

25 de janeiro de 2018
  • O aumento da concorrência no sector bancário tem dado origem a novos serviços no ambiente digital. A manutenção da confiança do cliente, será a chave para a transformação digital

O Cecabank, banco retalhista especializado em serviços financeiros, organizou hoje uma nova jornada emoldurada dentro do CK-Lab (o seu hub de inovação financeira para bancos e fintech). O título da jornada foi: O futuro do Open Banking.

O evento, que contou com a participação de cerca de 150 pessoas, incluiu uma série de painéis de discussão. Vários especialistas abordaram alguns dos principais eixos de mudança que já têm lugar no sector financeiro: regulação, serviços de pagamento e serviços de investimento.

A colaboração entre os bancos e a fintech é essencial

De acordo com Agustín Márquez, Diretor-Geral Adjunto do Cecabank, "a colaboração entre bancos e fintech é essencial para alargar o mercado a todos os intervenientes e torná-lo mais competitivo. O CK-Lab foi criado pelo Cecabank em abril do ano passado para impulsionar este processo de mudança e fomentar ecossistemas digitais que impulsionam melhores serviços financeiros para os clientes. Para tal, este hub já desenvolveu a sua própria plataforma API para o sector financeiro e chegou a acordos de colaboração, tanto com a AEFI, como com o Foro Fintech."

 

Da direita para a esquerda: Antonio Romero, Diretor Corporativo dos Serviços Associativos, Auditoria e Recursos do Cecabank; Raúl Saugar, Conselheiro do Gabinete do Secretariado-Geral do Tesouro e da Política Financeira (Direção-Geral do Tesouro); Jesús Pérez, Presidente da AEFI; Marta Plana, Presidente do Fórum Fintech e José Valiño, Diretor-Geral de TI, Processos e Operações na Abanca.

Uma das principais conclusões é que regulamentos como o MiFID II, GDPR (proteção de dados) ou o Regulamento Europeu de Pagamentos (PSD2) dão poder ao cliente. O objetivo é que se torne o verdadeiro proprietário da sua informação financeira. Tanto os novos participantes como os próprios bancos devem responder a este desafio. A transparência e o imediatismo serão fundamentais, fazendo da transformação digital uma área estratégica de negócios financeiros.

Como resultado, os clientes têm agora novas necessidades, às quais as instituições terão de responder com novos serviços financeiros. A inovação será um perturbador contínuo dos serviços, e os mesmos devem ser seguros, uma vez que a confiança do cliente continuará a ser um dos valores fundamentais da estratégia bancária.

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