Pablo de Andrés, diretor de Meios Tecnológicos de Cecabank, participou na I Jornada de regulamento financeiro: a importância da ciberresiliencia no setor financeiro e a chegada de DORA, organizada por elEconomista.
O regulamento DORA, que entrará em vigor em meados de janeiro, tem como objetivo que o setor financeiro e os fornecedores TIQUE possam continuar funcionando de forma resiliente no caso de sofrer uma grave perturbação operativa. O número de ciberataques não deixa de crescer desde há anos e a complexidade destes é o que mais preocupa no tecido empresarial. Bancos, asseguradoras, brokers de seguros, fundos de investimento e fornecedores de serviços digitais que trabalham com eles são umas das prediletas para receber ciberataques, bem seja para obter recursos econômicos ou dados comprometidos. Sobre estas questões pôs o foco a I Jornada de regulamento financeiro: a importância da ciberresiliencia no setor financeiro e a chegada de DORA, organizada por elEconomista.
Pablo de Andrés, diretor de Meios Tecnológicos de Cecabank, participou na jornada na que destacou: «As funções de negócio das entidades financeiras cada vez dependem mais da tecnologia e a externalización se viu incrementada com a necessidade de cobrir áreas de especialização, situação que viu bem o regulador. As entidades já levamos parte do caminho andado na adoção de DORA graças a regulamentos prévios, que DORA vem a ordenar, embora alarga as exigências quanto a análise de riscos, gestão de incidentes e gestão de fornecedores. Muito relevante é a implicação dos órgãos de governo até o nível do Conselho de Administração, o que garante o alinhamento de toda a organização e a dotação efetiva de recursos para cobrir os requisitos de DORA e consolidar um modelo de governo integral da segurança e a resiliencia».