24 de julho de 2018
A transformação digital do sector bancário mudou o negócio das sociedades financeiras. O aparecimento das fintech, empresas que oferecem serviços financeiros baseados em processos tecnológicos, levou ao aparecimento de um novo utilizador. A sua presença é cada vez mais relevante no sector. De acordo com estudos, três em cada dez espanhóis acedem a serviços tecnológicos para realizar transações financeiras. O dobro que em 2015.
Novas necessidades dos clientes analisadas
As empresas bancárias precisam de integrar processos de transformação digital que aumentem a sua competitividade no mercado. Nesta linha, The Valley, um hub de conhecimento especializado em novas tendências digitais, analisou as exigências dos novos clientes:
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Exigem um apoio ao cliente 7/24 horas
A digitalização do sector permite aos clientes realizarem transações financeiras sem restrições de tempo ou dia. Os serviços de assistência também devem ser ininterruptos. Desta forma, o utilizador pode contar com ajuda em caso de qualquer problema na realização de uma operação. Isto ajuda a aumentar a sua confiança na entidade.
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Têm acesso a serviços offshore, sem renunciar ao serviço presencial
Os novos hábitos dos clientes devem ser entendidos como uma extensão dos seus hábitos existentes, e não como uma substituição. Os ramos físicos continuam a ser um espaço essencial para o serviço ao cliente, embora cada vez mais transações tendam a ser realizadas telematicamente.
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Utilizar todos os canais digitais
O acesso aos serviços bancários através de dispositivos móveis, tais como smartphones, tablets e computadores portáteis, significa que os clientes não têm de se deslocar para aceder aos serviços bancários. Ter uma presença omnicanal é um elemento chave. Isto atrairá novos utilizadores que queiram tirar o máximo partido das novas ferramentas digitais.
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Procuram informação segmentada e de qualidade
O novo ambiente digital caracteriza-se pela ausência de fronteiras, o que encoraja os utilizadores a viajarem por autoestradas de informação onde recebem mensagens maciças e despersonalizadas. O cliente espera receber da entidade, informação de qualidade e segmentada, adaptada às suas preferências, promovendo assim a lealdade do cliente. Além disso, tal segmentação permite um alcance mais amplo a outros potenciais clientes, cujas preferências coincidem com os serviços financeiros oferecidos.
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Interagir com a entidade através da web
As redes sociais são um espaço fundamental onde o utilizador exige atenção de qualidade. Além disso, a entidade pode melhorar a sua reputação online. Por exemplo, responder a um tweet ou a um comentário do Facebook sobre uma queixa, pode melhorar a perceção que o cliente afetado tem da empresa. Desta forma, pode passar uma boa imagem a outros utilizadores que, embora ainda não sejam clientes, podem estar interessados em tornar-se um.
The Valley organiza com o Cecabank um Programa de Transformação Digital no Setor Financeiro
O programa é dirigido a gestores, executivos e quadros médios. O objetivo é compreender e abordar os pontos fundamentais da digitalização no sector financeiro. Desta forma, podem aumentar a sua competitividade no novo ambiente tecnológico e abordar o impacto da digitalização em todas as áreas. Para tal, The Valley tem a colaboração do Cecabank, uma entidade bancária que fornece serviços de apoio financeiro e tecnológico a empresas financeiras.
Com a metodologia de learning by doing, os estudantes aprendem através do desenvolvimento e execução de casos práticos. O método assegura a participação dos participantes e encoraja a sua motivação e aprendizagem a longo prazo.
Durante este processo de formação, o banco do futuro será estudado através da análise de várias disciplinas: Agile banking, novos modelos de receitas (API Economy, Data, Bank as a Service), ciber-segurança bancária, utilização de chatbots em serviços financeiros, inteligência artificial e big data, blockchain, moedas criptográficas e transferências monetárias.
Para mais informação sobre o Programa: